Inter-dom integrated terminals: the impact on airlines efficiency and safety

Abstract

Esse relatório propõe uma pesquisa inicial para avaliar a possibilidade de implementação de terminais híbridos, integrando passageiros domésticos e internacionais na mesma área restrita, com a hipótese inicial de que essa otimização poderia trazer benefícios em eficiência, experiência do cliente e segurança operacional. O objetivo desse projeto não é trazer dados aprofundados em relação ao tema, mas explora-los com os principais players da indústria e entender as variáveis que impactam o tema. Com isso, embora existam diferentes perspectivas relativas à integração de terminais, foi possível, identificar alguns possíveis caminhos para pesquisas futuras e mesmo para que a própria indústria inicie discussões relativas ao tema. O grupo identificou a necessidade de uma ampla discussão envolvendo todos os players para criar sinergia de idéias e permitir uma evolução nessa discussão em uma frente única. Fora isso, recomenda um estudo mais apurado relacionado ao custo-benefício dessa proposta, uma vez que a adequação envolve uma série de adaptações estruturais nos aeroportos, mas que podem ser compensadas ao aumentar a utilização de terminais e aumentar a utilização por empresas aéreas. Além de ajudar a melhorar a experiência do cliente com as possíveis reduções nos atrasos, procedimentos padrões e serviços dentro dos terminais. No que tange o tema da Segurança Operacional, o grupo traz recomendações para que as autoridades Brasileiras invistam em tecnologias que possam facilitar não só o que se propõe essa pesquisa, mas também trazer mais segurança a passageiros e órgãos envolvidos, por meio do compartilhamento de informação de passageiros online entre empresas aéreas e governo. Além disso, recomenda um investimento para que a inspeção de bagagens despachadas seja aplicada para todos os voos, não só por ser uma importante barreira à atos de interferência ilícita, mas também por possibilitar mais sinergia com os protocolos internacionais. Para chegar nessas conclusões, além de pesquisas com os principais ógãos internacionais como IATA e ICAO, o grupo também entendeu a perspectiva da ANAC para estabelecer as regras atuais e usou o modelo norte-americano para suportar possíveis melhorias em nossos sistema, entendendo que o país opera com recursos mais avançados do que os que temos atualmente no país. Além das pesquisas na literatura disponível, foram entrevistados profissionais, de alguns desses Órgãos, Empresas Aéreas, Aeroportos e Agências Reguladoras o que nos permitiu uma perspectiva ampla de todos os players sobre como seguir com o tema.